Local: Biblioteca de São Paulo
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Ismail Kadaré (Albânia; 1963)
Vinte anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, um general é enviado para a Albânia com a missão de desenterrar seus mortos e restabelecê-los ao solo italiano. Muitos familiares e amigos de combatentes caídos na terra estrangeira invadem sua casa com mapas, pedidos, informações e fotos que possam ajudar na busca. Em sua peregrinação, o general conta com a presença de um padre também italiano, além de um perito e escavadores albaneses. Lado a lado, general e padre são obrigados a lidar com seus próprios fantasmas decorrentes de uma guerra perdida.
Milan Kundera (Tchecoslováquia; 1984)
A história gira em torno de quatro personagens e suas relações amorosas. Com boa parte do enredo situado em Praga, os personagens sofrem o influxo da atmosfera e tensão política da invasão russa, assinalado no evento histórico que ficou conhecido como "A primavera de Praga".
Vladimir Voinovitch (Rússia; 2000)
Aglaia Riévkina tem fé e paixão verdadeiras por Stalin e suas idéias. Seu comprometimento com o sistema político chega ao ponto de articular a confecção de um monumento ao dirigente para ser colocado numa posição central na cidade de Dolgov. Até que com a morte de Stalin e a relativa abertura da era Kruschev, a estátua fica sem sentido. Como nada pode ferir seu compromisso, Aglaia resolve levar o monumento para seu próprio apartamento. Essa situação inusitada construída pelo renomado escritor russo Vladimir Voinóvich apresenta uma visão cômica e muito humana do período soviético, desde os anos stalinistas até a "Perestroika" de Gorbatchev.
Istvan Örkény (Hungria; 1977/1964)
O livro apresenta duas novelas "A exposição das rosas" e a "A família Thót". Situado dentro do espectro identificado por Guy Deboard como a "Sociedade do espetáculo", a primeira novela, "A exposição das rosas" escrita em 1977, apresenta um Diretor assistente que na busca da identificação emocional do espectador procura realizar um documentário sobre as horas finais de três pacientes desenganados.
A segunda novela, escrita em 1964, "A família Thót" , que também possui uma versão teatral, narra a chegada de um major do exército húngaro, aliado da Alemanha, ao pequeno vilarejo de Matraszentanna, durante a Segunda Guerra Mundial. Na esperança de render benefícios ao filho mais velho que se encontra na frente de batalha, sob as ordens do enlouquecido major, a família Thót o hospeda com muito sacrifício. Durante a sua estada no pequeno vilarejo, o major irá submeter os Thót às mais absurdas exigências.
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